domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
sábado, 22 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Sensíveis e sinceros.
O ser sensível é sincero porque não pode deixar de ser. Sensibilidade é um atributo psíquico, uma qualidade humana que transcende o limite dos sentidos. Por sermos humanos, somos mais do que instintivos e por sermos sensíveis, somos mais do que inteligentes. Graças à sensibilidade, nos emocionamos com os fatos, até os mais corriqueiros e cotidianos. Mas não sentimos isto sempre porque nossa inteligência não permite. A sensibilidade nos faz admirar coisas banais, como uma ave pousando num jardim, o sentimento de colaboração entre o ser humano e a natureza. Porque o jardim é por nós cultivado para que nele uma ave pouse. Por sensibilidade, somos capazes de observar a cena com sensível comunhão e além da razão, por pura beleza e emoção, como se fosse um poema, eis que a poesia é a transcendência máxima de nossa libido. Uma pomba, pousada no mastro da bandeira nacional, evoca o simbólico, como se disséssemos no íntimo: “Paz!”. Por isto que, por sensibilidade, choramos diante de atos de bondade e choramos diante de atos de maldade. É a sensibilidade que nos define o que é bom e o que é ruim, o que é o Bem e o que é o Mal. Sabemos, graças à nossa sensível humanidade a diferença entre ambos, não é necessário que uma lei, humana ou divina, nos informe. É por nossa sensibilidade que criamos a Ética e seus imperativos, porque ela, a sensibilidade, nos obriga a sermos sinceros. Não há como fugir, não há rota de escape, nem plano nem mistério. É apenas a Natureza fazendo as coisas como elas são, regida por lei alguma. É a sensibilidade humana que avança sobre si mesma, na busca de compreender o que realmente sentimos. E, enquanto os nossos sentidos e nossa sensibilidade tentam, perplexos, uma conciliação, a inteligência faz a sua parte, codificando, legislando e buscando, desesperada, por ordem nas coisas. Volto à primeira frase para reafirmar que o ser sensível é um ser inevitavelmente sincero. E o que não nos deixa sermos sempre sinceros é a nossa inteligência.Paulo Wainberg
O ser sensível é sincero porque não pode deixar de ser. Sensibilidade é um atributo psíquico, uma qualidade humana que transcende o limite dos sentidos. Por sermos humanos, somos mais do que instintivos e por sermos sensíveis, somos mais do que inteligentes. Graças à sensibilidade, nos emocionamos com os fatos, até os mais corriqueiros e cotidianos. Mas não sentimos isto sempre porque nossa inteligência não permite. A sensibilidade nos faz admirar coisas banais, como uma ave pousando num jardim, o sentimento de colaboração entre o ser humano e a natureza. Porque o jardim é por nós cultivado para que nele uma ave pouse. Por sensibilidade, somos capazes de observar a cena com sensível comunhão e além da razão, por pura beleza e emoção, como se fosse um poema, eis que a poesia é a transcendência máxima de nossa libido. Uma pomba, pousada no mastro da bandeira nacional, evoca o simbólico, como se disséssemos no íntimo: “Paz!”. Por isto que, por sensibilidade, choramos diante de atos de bondade e choramos diante de atos de maldade. É a sensibilidade que nos define o que é bom e o que é ruim, o que é o Bem e o que é o Mal. Sabemos, graças à nossa sensível humanidade a diferença entre ambos, não é necessário que uma lei, humana ou divina, nos informe. É por nossa sensibilidade que criamos a Ética e seus imperativos, porque ela, a sensibilidade, nos obriga a sermos sinceros. Não há como fugir, não há rota de escape, nem plano nem mistério. É apenas a Natureza fazendo as coisas como elas são, regida por lei alguma. É a sensibilidade humana que avança sobre si mesma, na busca de compreender o que realmente sentimos. E, enquanto os nossos sentidos e nossa sensibilidade tentam, perplexos, uma conciliação, a inteligência faz a sua parte, codificando, legislando e buscando, desesperada, por ordem nas coisas. Volto à primeira frase para reafirmar que o ser sensível é um ser inevitavelmente sincero. E o que não nos deixa sermos sempre sinceros é a nossa inteligência.Paulo Wainberg
terça-feira, 11 de setembro de 2012
NÃO DEIXE O AMOR PASSAR
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
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